sábado, 27 de março de 2010

Escândalos nossos... Violação do Painel do Senado (2000)




Sílvio Lanna
A sessão de julgamento e de cassação do senador Luiz Estêvão por seu envolvimento com o escândalo do desvio de verbas do prédio do TRT de São Paulo seria como outras: secreta.
Entretanto, o líder do Governo FHC, José Roberto Arruda, então senador pelo PSDB, desejava saber o teor dos votos de seus colegas. Determinou à funcionária Regina Célia Peres Borges que lhe apresentasse um relatório com a discriminação dos votos pró e contra a cassação. Informou que agia em nome de Antônio Carlos Magalhães (DEM), então presidente do Senado.
Tornada pública a maracutaia, a Procuradoria Geral da República instalou inquérito que fatalmente conduziria à responsabilização de Arruda e de ACM e consequente cassação.
Ambos, entretanto, renunciaram a seus respectivos mandatos em maio de 2001 para evitar o pior. Arruda filiou-se em seguida ao DEM e retornou à Camara na legislatura seguinte, devidamente eleito deputado federal. Já ACM retornou ao Senado.

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