Sílvio Lanna A sessão de julgamento e de cassação do senador Luiz Estêvão por seu envolvimento com o escândalo do desvio de verbas do prédio do TRT de São Paulo seria como outras: secreta. Entretanto, o líder do Governo FHC, José Roberto Arruda, então senador pelo PSDB, desejava saber o teor dos votos de seus colegas. Determinou à funcionária Regina Célia Peres Borges que lhe apresentasse um relatório com a discriminação dos votos pró e contra a cassação. Informou que agia em nome de Antônio Carlos Magalhães (DEM), então presidente do Senado. Tornada pública a maracutaia, a Procuradoria Geral da República instalou inquérito que fatalmente conduziria à responsabilização de Arruda e de ACM e consequente cassação. Ambos, entretanto, renunciaram a seus respectivos mandatos em maio de 2001 para evitar o pior. Arruda filiou-se em seguida ao DEM e retornou à Camara na legislatura seguinte, devidamente eleito deputado federal. Já ACM retornou ao Senado.
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