O
filme é uma livre adaptação do livro homônimo, do escritor Charles Martin,
relatando as desventuras de dois passageiros de um monomotor que se acidenta sobre
geladas montanhas canadenses. A trama se desenvolve misturando a luta pela sobrevivência
e a expectativa de romance entre os personagens. Tentando proporcionar alguma
graça ao filme, um cachorro participa de todas as desventuras como terceiro
personagem. Nem o animal salva a produção das piadas sem graça jogadas no
decorrer da história.
A
atriz Kate Winslet, no papel da jornalista Alex Martins e dona do olhar mais
poderoso de Hollywood é atriz premiadíssima. Britânica de nascimento, foi
indicada ao Oscar por sete vezes, tendo feito jus à estatueta por “O Leitor”, com sua brilhante e inesquecível atuação. Além disto, venceu um Emmy (pela série “Midred
Pierce”, ou “Almas em Suplício”), quatro Globos de Ouro (“Revolucionary Road”, “O
Leitor”, “Midred Pierce” e “Steve Jobs”), além de diversos outros.
Idris Elba, na pele do
neurocirurgião dr Ben Bass, também britânico, não possui um currículo tão
brilhante, mas foi premiado principalmente pelo Globo de Ouro pela minissérie “Luther”
e participou do extraordinário “Beasts of no Nations”, da grife Netflix, onde
atua como destacado protagonista.
A
história é banal e já foi abordada em diversos outros filmes. A direção opta
por clichês que repetem outras situações já vistas e revistas anteriormente. O
espectador muitas vezes tem a impressão de já ter assistido àquelas cenas de
montanha. A fotografia não apresentou nada especial, a não ser a natural beleza
das paisagens, enfocadas em tomadas amplas e sucessivas. A natureza é o show do
filme, por si só. Neste particular, melhor assistirmos aos episódios de National
Geografic.
O
suspense, quase ausente da produção, tem rápida abordagem na cena envolvendo o
ataque de uma puma, único momento de tensão na película. Melhores momentos
animais, entretanto, vide Animal Planet.
O
desempenho dos atores é surpreendentemente fraco, dando-nos a impressão de que
não houve “química” entre eles. O romance não decolou entre dois atores pouco à vontade um com o outro, mesmo na pouco convincente cena de sexo.
O
que dizer da ridícula cena final? Talvez para um filme adolescente feito para a
Sessão da Tarde, mas nunca para essa produção.
Não
perca seu tempo. Procure coisa melhor no canal Netflix.
A história é boa e bastante divertida.
ResponderExcluirA história é boa e bastante divertida. A trilha sonora é uma peça perfeita para este filme. A montanha entre nós e uma história é boa, mas o que realmente faz a diferença é a participação de Idris Elba este filme, já que pela grande experiência que eles têm no meio da atuação fazem com que os seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções. Seguramente o êxito t deve-se a participação de Idris Elba filmes. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Falar do ele significa falar de uma grande atuação garantida, ele se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador.